Barreiras socioculturais aos cuidados de saúde das mulheres com IR em Myanmar

As infec踥es do trato reprodutivo (IAR) s緌 uma importante fonte de morbilidade entre homens e mulheres e s緌 respons嫛eis pelo maior nero de anos saud嫛eis perdidos por mulheres em idade reprodutiva nos pa疄es em desenvolvimento, incluindo Myanmar. O objetivo deste estudo foi explorar, atrav廥 de entrevistas e grupos de discuss緌 com mulheres da aldeia, os valores sociais das mulheres, os discursos sobre o corpo feminino e as IRA, que afectam o acesso das mulheres a cuidados de sae eficazes. Uma abordagem de investiga誽o qualitativa baseada na tradi誽o etnogr塻ica foi a principal t嶰nica de recolha de dados neste estudo. Foi aplicado um quadro feminista p鏀-estruturalista e a an嫮ise cr癃ica do discurso para analisar a linguagem local e o significado das infec踥es do trato reprodutivo (IAR), os discursos sobre o corpo feminino e as narrativas das mulheres que sofrem de sintomas auto-referidos de IAR sem acesso a cuidados de sae eficazes. Este estudo concluiu que as principais barreiras ao acesso a cuidados de sae efectivos eram o valor social das mulheres de ser uma "boa" mulher, os discursos prevalecentes sobre as IRA e o corpo feminino. Os profissionais de sae devem considerar a desconstru誽o de discursos contra a linguagem e o significado da sociedade relacionados com o facto de se ser uma "boa" mulher, com as IRA e com o corpo feminino.